Depilação masculina...

09:42
>Depilação (versão masculina)
>
>Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não
>se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira,
>quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas
>'partes'.
>
>Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamos
>seus ovinhos, assim eu poderia fazer 'outras coisas' com eles. Aquela frase
>foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei imaginando o
>que seriam 'outras coisas'. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas
>ela veio com argumentos sobre as novas técnicas
>de depilação e eu não tive mais como negar. Concordei. Ela me pediu que
>ficasse pelado enquanto buscaria os
>equipamentos necessários para tal feito.
>
>Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas
>sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas. Ela voltou ao
>quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.
>Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de 'dona
>da situação' que deixaria qualquer médico
>urologista sentindo-se como residente. Fiquei tranqüilo e autorizei o
>restante do processo. Pediu para que eu ficasse numa posição de
>quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do agrião. Pegou meus
>ovinhos como quem pega duas
>bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação
>maravilhosa!! O Sr. Pinto já estava todo 'pimpão' como quem diz: 'sou o
>próximo da fila'!!
>
>Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as 'outras coisas' que viriam.
>Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no
>plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem.
>Fiquei imaginando
>onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Thailândia, na China ou
>pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho
>para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações
>foram trocadas por um sonoro PUTAQUEOPARIU quase falado letra por letra.
>
>Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado
>grudado na cera. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que
>precisava passar de novo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão
>ficar aí para
>a eternidade!! Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas
>mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em
>extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos. Abri o
>chuveiro e
>foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei
>alguns minutos só deixando a água escorrer pelo meu corpo. Saí do banho,
>mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda
>atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila 'que acalma a pele',
>enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se
>tivesse passado molho de pimenta. Sentei na privada, peguei a toalha de
>rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round.
>Olhei para meu pinto. Ele era tão alegrinho minutos atrás, estava tão
>pequeno
>que mais parecia que eu tinha saído de uma piscina 5 graus abaixo de zero.
>
>Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou o que
>estava acontecendo. Aquela voz antes aveludada ficou igual um carrasco
>mandando eu entregar o presidente da revolução. Saí do banheiro e voltei
>para o quarto. Ela estava argumentado que os pelos tinham saído pelas
>raízes, que demorariam voltar a nascer.
>'Pela espessura d a pele do meu saco, meus netos irão nascer sem pelos nos
>ovos', respondi. Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com
>meio metro de distância e sem tocar em nada!!
>Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo
>para mim seria somente para perpetuar a espécie humana.
>
>No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam
>mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir
>o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar
>a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada. Vesti a
>calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo.
>Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para
>todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé
>com receio de encostar os tomates maduros em qualquer
>superfície.
>
>Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres. Não
>adianta tentar misturar os universos masculino e
>feminino.



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